DECRETO: “Use a sua foice e faça a colheita porque já chegou a hora de colher. A terra está pronta para a colheita (Ap. 14:15 - Linguagem de Hoje).
“O Espírito do Senhor está sobre mim, porquanto me ungiu para anunciar boas novas aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e para proclamar o ano aceitável do Senhor” (Lucas 4:18-19).
Toda colheita é proporcional à semeadura. “Quem semeia pouco, pouco também ceifará...” É a lei a semeadura e da ceifa.
No Reino de Deus não há de fato pioneiros, nem iniciativas originais. O trabalho de plantio e colheita é uma obra de parceria entre o Espírito Santo e a Igreja como um todo. “Eu plantei, Apolo regou, mas Deus dá o crescimento” (1 Coríntios 3:6). O Espírito Santo está no controle do programa de redenção da humanidade, dirigindo a Igreja de Jesus Cristo, passo a passo, rumo ao seu destino final.
A edição especial da revista VEJA, 2007 Retrospectiva, declara na Carta do Editor, Roberto Civita: “Acredito que poucos discordem da avaliação de que 2007 foi um ano excepcionalmente bom para o Brasil, em especial na frente econômica, em que a manutenção da estabilidade monetária e o aceleramento da prosperidade mundial contribuíram para um ano de recordes. Foram criados mais de 2 milhões de empregos formais e o crédito cresceu mais de 50% em um ano. [...] Entre janeiro e dezembro a bolsa cresceu 40%, e ingressaram no país mais de 35 bilhões de dólares em investimentos estrangeiros diretos – o dobro do ano passado. Como resultado, o PIB deve fechar o ano com o auspicioso avanço de mais de 5%.”
Nem tudo é positivo, mas certamente alguns acontecimentos no Brasil chamam a atenção do mundo. Para citar apenas alguns fatores de colheita, temos, por exemplo, a descoberta das assombrosas reversas de petróleo, que colocarão o Brasil na posição de exportador, uma vez que já é auto-suficiente. A subida da posição do Brasil na lista das maiores economias do mundo... O real como a moeda que mais se valorizou na América Latina.... A queda do índice dos miseráveis:
“Crescimento tira milhões da classe D e E. Nos últimos cinco anos e com forte aceleração a partir dos meados de 2006, cerca de 20 milhões de brasileiros com mais de 16 anos migraram para a classe C. [...] A classe D/E encolheu dos 46% do total da população para 26%. A C cresceu de 32% para 49%, reunindo 125 milhões de pessoas com mais de 16 anos. A classe A/B de 20 para 23%.”
Um é o tempo de plantar, outro o de colher. Essas conquistas são resultados de semeaduras passadas. Reconhecendo que a atmosfera espiritual tem influência direta sobre a física, podemos asseverar que é a bênção de Deus que faz prosperar a nação. Como a nação é formada por pessoas, em última analise, é a bênção de Deus na vida das pessoas que faz a diferença.
Haverá uma causa espiritual para as bênçãos que a nação experimenta, ou elas são meros resultadas de políticas certas? Certamente o fator espiritual está presente. Milhares de servos de Deus nesta Pátria amada têm se devotado a encher a atmosfera com a adoração, a oração e a pregação do Evangelho por todos os meios. Deus tem levantado ministérios fortes em todas essas áreas. O que dizer da adoração de 120 horas durante os dias de carnaval? Da marcha para Jesus com milhões nas ruas da cidade exaltando a Cristo? Dos que se devotam ao jejum e à oração? Das inúmeras rádios que fazem ressoar a mensagem do evangelho 24 por dias, espalhadas pela nação? Dos canais de televisão devotados ao mesmo propósito?
Nunca em nossa Pátria a proclamação “A TERRA ESTÁ PRONTA PARA A COLHEITA” foi tão apropriada. Somos os ceifeiros desta geração, que têm o privilégio de colher os frutos resultantes da penosa semeadura das gerações passadas e de tantos que foram diligentes no semear, mas partiram sem ver os frutos. Que abracemos com diligência o comando bíblico: “Use a sua foice e faça a colheita porque já chegou a hora de colher. A terra está pronta para a colheita” (Ap. 14:15).
Com a “foice” da pregação do Evangelho faremos a colheita. Todo nosso programa de ação deve ser direcionado à colheita. Não podemos permitir que a cada minuto partam almas para a eternidade sem a chance de ouvir uma exposição adequada do Evangelho de Cristo, que lhes permita, de forma consciente, entregar-se a Ele e serem salvas. Que não venhamos a ouvir: “Passou a sega, findou o verão, e nós não estamos salvos” (Jr. 8:20).
Aos nossos ouvidos soa o imperativo divino: “Livra os que estão sendo levados para a morte, e salva os que cambaleiam indo para serem mortos; se disseres: Eis que não o soubemos; não o perceberá aquele que pesa os corações? Não o saberá aquele que atenta para a tua alma? E não pagará Ele ao homem segundo as suas obras?” (Pv. 24:11-12).
O PAPEL DO ESPÍRITO SANTO
A colheita é espiritual. Toda capacitação para a mesma procede do Espírito Santo, que convence o pecador e nele uma nova criação em Cristo Jesus. Portanto, aliado ao decreto que nos chama à colheita, renovamos a consciência de que sem a unção do Espírito Santo não iremos a lado nenhum. A unção é a habilidade de Deus para realizar Sua obra de forma efetiva. O Espírito Santo é o veículo dessa unção, habilidade, capacitação.
Somos enviados a fazer a colheita como meros canais do doce Espírito. Podemos dizer como Jesus: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porquanto me ungiu.” Somos ungidos.
Sua unção é residente em nós. Mas ungidos para que? O texto do decreto destaca:
1. Ungidos para “anunciar boas novas aos pobres.” A proclamação do Evangelho de Jesus Cristo é nosso supremo dever, como um modo de viver.
2. “Ungidos “para proclamar libertação aos cativos.” Libertação de todas as cadeias é parte de nossa missão. É parte do Evangelho. As vidas estão cheias de toda sorte de prisão. Todavia, a unção nos é conferida para quebrar tais prisões.
3. Ungidos para a “restauração da vista aos cegos.” Pela proclamação do Evangelho e a ação do Espírito Santo a cegueira espiritual terá seu fim. Satanás “cegou o entendimento dos incrédulos,” mas nós somos canais de Deus para trazer a luz a fim de que os homens vejam a glória de Deus.
4. Ungidos “para pôr em liberdade os oprimidos.” “Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, o qual andou por toda a parte fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do Diabo, porque Deus era com Ele” (Atos 10:38). Fazer o mesmo é parte de nossa, e para tanto o Espírito está sobre nós.
5. Ungidos “para proclamar o ano aceitável do Senhor.” Vivemos a era Messiânica, quando o Evangelho da graça é oferecido a todos os homens. E, embora esta presente era há de durar até que Cristo volte, cada geração só tem sua própria época na terra para proclamar a Cristo. Portanto, o sentido de urgência dessa proclamação deve dominar cada geração da Igreja.
NA UNÇÃO DO ESPÍRITO SANTO VAMOS À COLHEITA, E FAÇAMOS DE 2010 O ANO DO MAIOR SAQUE DE ALMAS PARA JESUS ATÉ AQUI, clamando em todo tempo:
“Destilai, ó céus, dessas alturas, e as nuvens chovam justiça; abra-se a terra, e produza a salvação, e ao mesmo tempo frutifique a justiça; eu, o Senhor, as criei” (Is. 45:8).
Pastor Marcelo Cunha